Professores da Rede Municipal do Recife/PE: Judiciário dos Patrões Determina a Suspenção da Greve
A justiça dos ricos decidiu arbitrariamente a favor da suspensão imediata da greve dos professores da rede municipal de ensino do Recife e o retorno imediato ao trabalho na rede.
Os Professores decretaram greve no dia 29 de abril último após assembleia da categoria, foram realizados muitos protestos durante o movimento grevista.
A greve exigia o piso nacional dos professores e outras reivindicações da Campanha salarial, como o reajuste de 14,95% para todas as faixas da carreira.
O prefeito João Campos, do PSB pernambucano, apresentou uma contraposta de 7,95%, como bonificação salarial, ou seja, sem incorporação salarial e desdobramentos previdenciários.
O prefeito do PSB acionou o judiciário para entrar em cena a favor. O desembargador José Ivo de Paula Guimarães fez um despacho favorável a prefeitura e aplicou uma multa estratosférica de R$ 100 mil reais, por dia, caso o sindicato descumprisse a decisão da justiça patronal. Em seu despacho ele diz: “Desse modo, não atendida em sua plenitude as exigências da Lei número 7.783/89, não resta outra alternativa senão concluir pela decretação da ilegalidade da deflagração do movimento grevista dos professores municipais do Recife, sendo medida que se impõe. ” E complementa, ainda: “sob pena de multa diária de R$ 1000.000.00 (Cem mil reais) ”.
Jaqueline Dornelas, coordenadora geral do SIMPERE, Sindicato dos Trabalhadores em Educação da rede Estadual de Ensino, filiado à CUT, respondeu: “A greve é um instrumento para o cumprimento da Lei federal 11.738/08, que garante a aplicação do piso salarial para todos os professores. ” E ainda, contrastando com a inflexível postura do prefeito oligarca, completou: “O diálogo segue aberto para negociar, mas não abrimos mão dos nossos direitos. ”
A próxima assembleia do SIMPERE está marcada para dia 11 de abril, quando a categoria discutirá uma possível continuidade da greve.
Várias categorias de trabalhadores unificam a luta neste período, essa deve ser a nota dominante da luta sindical. Devemos unificar as campanhas salariais e os movimentos grevistas. Neste momento a unificação das lutas dos trabalhadores é fundamental para garantir a vitória contra os patrões, ou contra o direitista João Campos, do PSB, prefeito do Recife, ou Raquel Lira, do PSDB, atual governadora do estado.
Unificados, nem patrões, governos ou judiciário derrotaram os trabalhadores em luta.
Os Professores decretaram greve no dia 29 de abril último após assembleia da categoria, foram realizados muitos protestos durante o movimento grevista.
A greve exigia o piso nacional dos professores e outras reivindicações da Campanha salarial, como o reajuste de 14,95% para todas as faixas da carreira.
O prefeito João Campos, do PSB pernambucano, apresentou uma contraposta de 7,95%, como bonificação salarial, ou seja, sem incorporação salarial e desdobramentos previdenciários.
O prefeito do PSB acionou o judiciário para entrar em cena a favor. O desembargador José Ivo de Paula Guimarães fez um despacho favorável a prefeitura e aplicou uma multa estratosférica de R$ 100 mil reais, por dia, caso o sindicato descumprisse a decisão da justiça patronal. Em seu despacho ele diz: “Desse modo, não atendida em sua plenitude as exigências da Lei número 7.783/89, não resta outra alternativa senão concluir pela decretação da ilegalidade da deflagração do movimento grevista dos professores municipais do Recife, sendo medida que se impõe. ” E complementa, ainda: “sob pena de multa diária de R$ 1000.000.00 (Cem mil reais) ”.
Jaqueline Dornelas, coordenadora geral do SIMPERE, Sindicato dos Trabalhadores em Educação da rede Estadual de Ensino, filiado à CUT, respondeu: “A greve é um instrumento para o cumprimento da Lei federal 11.738/08, que garante a aplicação do piso salarial para todos os professores. ” E ainda, contrastando com a inflexível postura do prefeito oligarca, completou: “O diálogo segue aberto para negociar, mas não abrimos mão dos nossos direitos. ”
A próxima assembleia do SIMPERE está marcada para dia 11 de abril, quando a categoria discutirá uma possível continuidade da greve.
Várias categorias de trabalhadores unificam a luta neste período, essa deve ser a nota dominante da luta sindical. Devemos unificar as campanhas salariais e os movimentos grevistas. Neste momento a unificação das lutas dos trabalhadores é fundamental para garantir a vitória contra os patrões, ou contra o direitista João Campos, do PSB, prefeito do Recife, ou Raquel Lira, do PSDB, atual governadora do estado.
Unificados, nem patrões, governos ou judiciário derrotaram os trabalhadores em luta.
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