A Chapa 3 - Renova ANDES é a única alternativa ao autoritarismo burocrático da atual direção (chapa 1)
Há vinte anos o ANDES-SN vez sendo dirigido por uma burocracia de esquerda. Essa direção colheu inúmeras derrotas e foi omissa frente ao golpe de Estado de 2016. Não só isso, se isolou das bases da categoria e do movimento operário-popular.
As contribuições de milhares de docentes serviram para sustentar a central sindical golpista e pró-imperialista do PSTU (CSP-Conlutas). Também, a atual direção do ANDES-SN se omitiu no primeiro turno das eleições presidenciais, só apoiando Lula, no segundo turno, por pressão das bases. Agora, a expressão política dessa burocracia no nosso sindicato (Chapa 1) quer ressignificar sem passado: jogou fora a camisa suja da CSP-Conlutas e quer passar a ideia de estar em sintonia com as bases. No entanto, sua prática revela sua natureza burocrática, isto é, antidemocrática.
Por isso, nós, da Liga Comunista (LC) apoiamos a CHAPA 3 - RENOVA ANDES, que representa a retomada do nosso sindicato pelas bases numa perspectiva classista. A batalha não está sendo fácil diante das manobras administrativas da atual direção (CHAPA 1). Mas, a CHAPA 3 - RENOVA ANDES, não se dobra, luta e resiste. Leia a nota abaixo:
QUEM TEM MEDO DO VOTO DOS DOCENTES?
As eleições do Andes-SN para o biênio 2023/2024 parecia representar um momento de oxigenação do sindicato, depois de anos de monolitismo.
4 chapas anunciaram inscrição, sendo que 3 apresentaram em tempo hábil suas nominatas, que foram homologadas e registradas.
Tudo parecia concorrer para uma disputa franca de ideias, depois de muitos anos de um mesmo grupo encastelado na direção sindical.
O processo também parecia propiciar a reaproximação de Associações Docentes que haviam se afastado do Andes-SN e cuja participação nas eleições poderia representar um passo importante para sua reincorporoção no Sindicato Nacional.
Na manhã desta quarta-feira, dia 26, a CEC decidiu que docentes de algumas IES onde não há seção sindical do Andes-SN não poderão votar nas eleições de 10 e 11/5. É o caso da UFSCAR e da UFMG. Ao mesmo tempo que em instituições como a UFG, onde a entidade docente é filiada ao PROIFES, entre outras, haverá eleições.
Diferentes tratamentos para situações semelhantes. Por que? Qual o critério? Apenas um: a CEC patrocina eleições ali onde a Chapa 1, da situação, avalia que vencerá as eleições. Ali onde avaliação é negativa para a Chapa 1, a CEC interditou as eleições.
Para se ter uma ideia do absurdo da decisão, o candidato a presidente pela Chapa 1, de continuidade da atual direção, Gustavo Seferien, docente da UFMG, poderá ser votado, mas não terá direito a voto.
A decisão da CEC ameaça gravemente a democracia do processo e toma uma posição abertamente em benefício de uma das chapas.
A Chapa 3 - Renova Andes vai lutar por todos os meios para assegurar que todos os professores que se encontrem em situação semelhante tenham igualmente o direito ao voto!
Afinal, quem tem medo do voto democrático da categoria docente?
Abaixo o casuísmo!
Em defesa da democracia no processo eleitoral!
Chapa 3 - Renova Andes
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