Por um salário mínimo que dê para viver!
Está entre os direitos de trabalhadores urbanos e rurais, segundo a Constituição Federal em seu art. 7º, IV: “salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim”.
Baseado nesse preceito da Lei Maior do Brasil, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos) calculou que o valor do salário mínimo para uma família de 4 integrantes, considerando dois adultos e duas crianças seria de R$ 6.575,30 para novembro de 2022[1]. Agora, janeiro de 2023, entra em vigor o salário mínimo de R$ 1.320,00. Um salário de fome, que revela o grau de superexploração a que está submetida uma parcela significativa dos trabalhadores brasileiros. Pois, está abaixo do valor médio da força de trabalho de novembro de 2022.
Por isso, as classes dominantes brasileiras apoiaram o golpe de 2016, a destruição de direitos trabalhistas e o governo de extrema direita de Bolsonaro.
Agora, com o governo Lula, é preciso lutar pelo salário mínimo do DIEESE, contra os patrões, os golpistas e a extrema direita. Só os trabalhadores mobilizados por seus direitos garantirão a governabilidade para fazer valer os interesses da maioria que elegeu Lula presidente.
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