No domingo, 20 de novembro, na cidade de La Plata, província de Buenos Aires, Argentina, Hebe de Bonafini, líder histórica das Mães da Plaza de Mayo, morreu aos 93 anos. Hebe avançou nas lutas mesmo quando havia uma relação desfavorável de forças - muito desfavoráveis - como contra a Junta Militar genocida na Argentina, assim como lutou contra governos civis que a sucederam e avançaram impunemente pelos crimes da própria ditadura.
Hebe de Bonafini, foi fiel companheira de todas as lutas populares até o final. Uma semana antes de sua internação, em 13 de outubro, ela havia convidado aos estudantes secundaristas para a rodada das Mães da Praça de Mazo às quintas-feiras para que se apresentassem sobre a tomada de escolas que vinham realizando e que tanto enfureceu a direita na Cidade Autônoma de Buenos Aires como se viu nas reações do governo de Juntos de Larreta.
Hebe de Bonafini será para sempre um emblema da luta não só contra o que foi a ditadura genocida na Argentina, não só contra todos os crimes cometidos pelos contrarrevolucionários em qualquer canto do planeta. É por isso que sua morte física representa uma grande perda para nós.
Presença de camarada do Comitê de Ligação pela IV Internacional em ato em memória de Hebe de Bonafini em Buenos Aires, 24/11/2022
Nenhum comentário:
Postar um comentário