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Quem ganha com o sofrimento de bilhões de trabalhadores?

Em tradução livre, Bilionários não são pessoas, ou não fazem parte do povo.

"Existem agora 2.755 bilionários no planeta , sem incluir “realeza” e ditadores.

No ano 2000, eles controlavam menos de US$ 1 trilhão.

Hoje, eles controlam mais de US$ 13,1 trilhões.

13,5X em uma geração.

E eles aumentaram sua riqueza em US$ 5,5 trilhões durante a pandemia até agora .

Os oito homens mais ricos do mundo agora possuem mais do que os 4 bilhões mais pobres .

Por outro lado, nunca houve tantas pessoas experimentando sofrimento e privação na história da humanidade:

A desigualdade sistêmica empurrou mais de 200 milhões de pessoas para a pobreza e custou às mulheres em todo o mundo pelo menos US$ 800 bilhões em renda perdida em 2020 .

690 milhões de pessoas vão para a cama com fome todas as noites (e o número está aumentando em 16 milhões por ano ).

5,5 milhões de pessoas estão se mudando para favelas por mês .

2,3 milhões de crianças morrem de desnutrição todos os anos.

Claramente, não há limite para a profundidade da pobreza e privação a que nossa sociedade global permitirá que os humanos caiam – nunca se esqueça de que milhões de crianças ainda são traficadas para estupro anualmente e que nove milhões de pessoas morrem de fome a cada ano – mas de alguma forma a elite os indivíduos podem acumular abundância ilimitada em um mundo de privações?"

 Essas são observações de Jared A. Brock no artigo "Why Do We Allow Infinite Wealth Accumulation? Here’s the date when billionaires will own 100% of the economy" (Por que permitimos a acumulação infinita de riqueza? Aqui está a data em que os bilionários serão donos de 100% da economia). 


Borck conclui que

"Precisamos reformar nosso sistema econômico. Precisamos de uma pré - distribuição mais equitativa de propriedade, riqueza e oportunidade, e precisamos desesperadamente de limites democráticos para nos proteger contra o monopólio e o acúmulo de riqueza. Isso não é opcional para a sobrevivência de nossa espécie: agora é necessário para a sobrevivência de todas as espécies."

Sem dúvida, concordamos que os bilionários capitalistas são uma ameaça à vida na Terra. Com fortunas cada vez mais apoiadas na valorização de capital, na máxima financeirização da economia, ao que corresponde, do ponto de vista ideolótico ao que Marx chamava de "fetichismo do capital" (um estágio superior do fetichismo da mercadoria), ou seja, "quando a coisificação das relações de produção chega a sua máxima potência", os bilionários compõem um grupo seleto de sociopatas que está nos levando a extinção. Assim como o capitalismo tende ao monopólio, a tendência a acumulação e ao monopólio das riquezas tende a nos conduzido à barbárie, que em alguns aspectos já começou a se instalar.

Novamente, em tradução livre, "Bilionários não são pessoas", ou "não fazem parte do povo".
Na frase secundária: "para esses vampiros parasitas e fdp,... possuir quase tudo nunca é o suficiente"

Mas nós marxistas preferimos sacar outras conclusões porque acreditamos que "uma distribuição mais equitativa da propriedade" e "uma reforma no sistema econômico" não são suficientes para conter essas tendências próprias do capitalismo. Os bilionários enriquecem graças as corporações e a especulação de capital, obtidas direta ou indiretamente com a exploração dos trabalhadores do mundo.

A exploração dos trabalhadores e a riqueza da burguesia aumentou durante a pandemia. O capital concentrado se alimenta do sangue e do sofrimento humano. Como registrou uma pesquisa Desigualdade Mata, da Oxfam Brasil: "Um novo bilionário surgiu a cada 26 horas desde o início da pandemia, aponta Oxfam, os 10 homens mais ricos do mundo dobraram suas fortunas durante este período, enquanto a renda de 99% da humanidade diminuiu". (CartaCapital). E segue a pesquisa:

Os 10 homens mais ricos do mundo mais que dobraram suas fortunas, de US$ 700 bilhões para US$ 1,5 trilhão. Em contrapartida, a renda de 99% da humanidade caiu e mais de 160 milhões de pessoas foram empurradas para a pobreza... O estudo revela também que as desigualdades estão contribuindo para a morte de pelo menos 21 mil pessoas por dia, ou uma pessoa a cada quatro segundos. Esta é uma conta baseada nas mortes globais provocadas pela falta de acesso à saúde pública, violência de gênero, fome e crise climática... No Brasil, 55 bilionários possuem riqueza total de US$ 176 bilhões. Desde março de 2020, quando a pandemia foi declarada, o país ganhou 10 novos bilionários. O aumento da riqueza dos bilionários durante a pandemia foi de 30% (US$ 39,6 bilhões), enquanto 90% da população teve uma redução de 0,2% entre 2019 e 2021. Os 20 maiores bilionários do país têm mais riqueza (US$ 121 bilhões) do que 128 milhões de brasileiros (60% da população)...a riqueza dos bilionários aumentou mais durante a pandemia de Covid-19 do que nos últimos 14 anos. Os US$ 5 trilhões são o maior acúmulo na riqueza dos bilionários desde que esses dados começaram a ser monitorados. (idem)

O capital monopólico não é o único problema. O problema do planeta é a propriedade privada dos meios de produção que conduz ao capital monopolista. A solução para o problema está na socialização da propriedade dos meios de produção. Essa é a resolução positiva da contradição entre o trabalho social e a apropriação privada. E essa saída só pode ser dada pela revolução socialista em escala mundial para que a vida na Terra continue.

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