Desmistificando a questão ucraniana
O que visa o imperialismo Estadunidense e para onde vai à Alemanha
David Rodrigo Capistrano
A cantilena do imperialismo estadunidense, esgrimindo o pretexto de uma hipotética defesa da “integridade nacional ucraniana” como justificativa para intromissão da OTAN, sua gendarmaria atlanticista, contra a inverídica “agressão Russa” na Ucrânia, e sua presença em toda franja fronteiriça russa na Europa oriental, não passa de mistificação barata.
Indubitavelmente, o desfecho da questão ucraniana terá inúmeras consequências, graves e drásticas no redesenho geográfico e político, implicações lógicas nas esferas da dinâmica da economia global e geoestratégicas.
As consequências mais graves e drásticas, são, conduzidas pela coalizão atlanticista em três movimentos concatenados, que vão, no sentido de três objetivos:
O primeiro deles é, caso a Rússia seja derrotada em sua ação defensiva na Ucrânia, finalizar o processo de balcanização da Europa oriental, nas ex-repúblicas populares e socialistas. Assim, fragmentando, esquartejando, pulverizando a Federação Russa, como uma coxa de retalhos, em uma miríade de minúsculos países, ou hipertrofiando territorialmente a Ucrânia, sob seu estrito controle;
Segundo é tornar a península europeia em geral, e a Alemanha, em particular, seccionando sua integração econômica com o bloco Sino-Russo, tornando-a ainda mais dependente economicamente, convertendo-a em seu mercado cativo, sob seu controle militar e ainda mais vassala a seus ditames políticos;
Terceiro, neutralizar a marcha ascendente, a penetração e influência do bloco Sino-Russo na direção ocidental.
Estes três movimentos combinados, se bem-sucedidos, poderão retardar o deslocamento do centro hegemônico mundial no sistema internacional hierárquico dos estados.
Na contramão, a contra tendência, no caso de uma vitória russa na questão ucraniana, significará, como assinalamos anteriormente, a fatal aceleração do perecimento e declínio do imperialismo estadunidense, com o deslocamento do seu papel hegemônico para uma condição de subalternidade.
Também, representará uma aceleração da penetração do bloco Sino-Russo na península europeia; a cristalização do seu papel político-militar, no ambiente de um novo pacto multilateral de cooperação econômico-político e militar, com efeitos, inclusive, que extrapolam e reverberam os estreitos limites europeus.
Finalmente, a despeito e contra os interesses de classe da oligarquia burguesa russa, atinamos que a vitória russa poderá potenciar a liberação de energias políticas represadas e o desenvolvimento de um vigoroso movimento independentista e de libertação nacional com projeções socialistas, como parte integrante de uma nova onda da revolução proletária mundial.
David Rodrigo Capistrano
A cantilena do imperialismo estadunidense, esgrimindo o pretexto de uma hipotética defesa da “integridade nacional ucraniana” como justificativa para intromissão da OTAN, sua gendarmaria atlanticista, contra a inverídica “agressão Russa” na Ucrânia, e sua presença em toda franja fronteiriça russa na Europa oriental, não passa de mistificação barata.
Indubitavelmente, o desfecho da questão ucraniana terá inúmeras consequências, graves e drásticas no redesenho geográfico e político, implicações lógicas nas esferas da dinâmica da economia global e geoestratégicas.
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As consequências mais graves e drásticas, são, conduzidas pela coalizão atlanticista em três movimentos concatenados, que vão, no sentido de três objetivos:
O primeiro deles é, caso a Rússia seja derrotada em sua ação defensiva na Ucrânia, finalizar o processo de balcanização da Europa oriental, nas ex-repúblicas populares e socialistas. Assim, fragmentando, esquartejando, pulverizando a Federação Russa, como uma coxa de retalhos, em uma miríade de minúsculos países, ou hipertrofiando territorialmente a Ucrânia, sob seu estrito controle;
Segundo é tornar a península europeia em geral, e a Alemanha, em particular, seccionando sua integração econômica com o bloco Sino-Russo, tornando-a ainda mais dependente economicamente, convertendo-a em seu mercado cativo, sob seu controle militar e ainda mais vassala a seus ditames políticos;
Terceiro, neutralizar a marcha ascendente, a penetração e influência do bloco Sino-Russo na direção ocidental.
Estes três movimentos combinados, se bem-sucedidos, poderão retardar o deslocamento do centro hegemônico mundial no sistema internacional hierárquico dos estados.
Na contramão, a contra tendência, no caso de uma vitória russa na questão ucraniana, significará, como assinalamos anteriormente, a fatal aceleração do perecimento e declínio do imperialismo estadunidense, com o deslocamento do seu papel hegemônico para uma condição de subalternidade.
Também, representará uma aceleração da penetração do bloco Sino-Russo na península europeia; a cristalização do seu papel político-militar, no ambiente de um novo pacto multilateral de cooperação econômico-político e militar, com efeitos, inclusive, que extrapolam e reverberam os estreitos limites europeus.
Finalmente, a despeito e contra os interesses de classe da oligarquia burguesa russa, atinamos que a vitória russa poderá potenciar a liberação de energias políticas represadas e o desenvolvimento de um vigoroso movimento independentista e de libertação nacional com projeções socialistas, como parte integrante de uma nova onda da revolução proletária mundial.
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