Iemen: Pela derrota dos EUA, Israel e da Monarquia saudita!
Pela derrota dos EUA, Israel e da Monarquia saudita!
Por Christian Romero
No dia 21 de janeiro, em uma atitude cruel e covarde, ataques aéreos liderados pela ArÔbia Saudita deixaram mais de 70 mortos, pelo menos três crianças e 200 feridos.
A quase totalidade dos mortos eram prisioneiros indefesos na cidade de Saada, cidade localizada ao norte do IĆŖmen, perto da fronteira saudita. Mais a sul na cidade portuĆ”ria de Hodeidah, as crianƧas morreram quando os ataques aĆ©reos da coligação liderada pela ArĆ”bia Saudita atingiram uma instalação de telecomunicaƧƵes enquanto brincavam nas proximidades, disse Save the Children. O IĆŖmen tambĆ©m sofreu um apagĆ£o na internet em todo o paĆs. A ArĆ”bia Saudita lidera uma coalizĆ£o militar apoiada pelos EUA e por Israel, contra os guerrilheiros houthies, apoiados pelo IrĆ£ e pelo Hezbollah.
A grande mĆdia justifica que o ataque saudita por razƵes de curto prazo. Dizem ser uma represĆ”lia ao ataque a Abu Dhabi, capital dos Emirados Ćrabes, pelos houthis que explodiram trĆŖs caminhƵes de combustĆvel, matando trĆŖs pessoas, e um incĆŖndio ocorreu perto do aeroporto de Abu Dhabi (17/01), provavelmente provocado por um drone houthi. Na verdade, o ataque saudita dĆ” continuidade aos sanguinĆ”rios bombardeios com drones ao Iemen iniciados no governo Obama pelos EUA, crimes contra a humanidade.
A coalizão saudita não passa de uma fachada para o imperialismo que a pesar de todas as artimanhas e crueldades não conseguiu evitar a tomada do poder no Iemen pela guerrilha houthies em 2015.
Com os ataques do dia 17 de janeiro, os guerrilheiros iemenitas estenderam aos Emirados Ćrabes, membro da coalizĆ£o imperialista, os ataques bem sucedidos que jĆ” vem fazendo com drones na ArĆ”bia Saudita hĆ” sete anos, passando a usar de forma eximia contra seus agressores o mesmo instrumento que seus algozes usaram para aterroriza-los. Como dizia Marx: Na história humana, hĆ” qualquer coisa semelhante a retribuição; e uma das regras da retribuição histórica Ć© que o seu instrumento seja forjado nĆ£o pelos ofendidos mas pelos ofensores.” (K. Marx, A Revolta na Ćndia, 4 de setembro de 1857).
Muitos dizem que a guerra civil no IĆŖmen Ć© um conflito por procuração entre a ArĆ”bia Saudita e o IrĆ£ pelo controle do chamado Oriente MĆ©dio, melhor dizendo do Sudoeste AsiĆ”tico. A crescente escalada de guerra por procuração parece reunir pesos mais pesados por tras dos sauditas e iranianos. Aqui como um possĆvel ensaio que leva a uma futura guerra mundial estĆ” o conflito entre duas coalizƵes globais: a do imperialismo decadente e a outra que tem como nĆŗcleo RĆŗssia e China, por tras da resistĆŖncia de uma sĆ©rie de naƧƵes oprimidas e em contradição com o imperialismo, que como RĆŗssia e China sofrem sanƧƵes, bloqueios e ataques de guerra hĆbrida do imperialismo, como Ć© o caso da Palestina, do IĆŖmen e do IrĆ£.
à dever de todos aqueles que se dizem revolucionÔrios saber que lado tomar, isto é, pela vitória militar de todos aqueles que enfrentam o imperialismo e seus vassalos, enquadrando-o em uma tÔtica anti-imperialista de frente única como forma de conquistar as massas do povo oprimido por uma estratégia de luta pelo socialismo.
Por Christian Romero
No dia 21 de janeiro, em uma atitude cruel e covarde, ataques aéreos liderados pela ArÔbia Saudita deixaram mais de 70 mortos, pelo menos três crianças e 200 feridos.
A quase totalidade dos mortos eram prisioneiros indefesos na cidade de Saada, cidade localizada ao norte do IĆŖmen, perto da fronteira saudita. Mais a sul na cidade portuĆ”ria de Hodeidah, as crianƧas morreram quando os ataques aĆ©reos da coligação liderada pela ArĆ”bia Saudita atingiram uma instalação de telecomunicaƧƵes enquanto brincavam nas proximidades, disse Save the Children. O IĆŖmen tambĆ©m sofreu um apagĆ£o na internet em todo o paĆs. A ArĆ”bia Saudita lidera uma coalizĆ£o militar apoiada pelos EUA e por Israel, contra os guerrilheiros houthies, apoiados pelo IrĆ£ e pelo Hezbollah.
A grande mĆdia justifica que o ataque saudita por razƵes de curto prazo. Dizem ser uma represĆ”lia ao ataque a Abu Dhabi, capital dos Emirados Ćrabes, pelos houthis que explodiram trĆŖs caminhƵes de combustĆvel, matando trĆŖs pessoas, e um incĆŖndio ocorreu perto do aeroporto de Abu Dhabi (17/01), provavelmente provocado por um drone houthi. Na verdade, o ataque saudita dĆ” continuidade aos sanguinĆ”rios bombardeios com drones ao Iemen iniciados no governo Obama pelos EUA, crimes contra a humanidade.
A coalizão saudita não passa de uma fachada para o imperialismo que a pesar de todas as artimanhas e crueldades não conseguiu evitar a tomada do poder no Iemen pela guerrilha houthies em 2015.
Com os ataques do dia 17 de janeiro, os guerrilheiros iemenitas estenderam aos Emirados Ćrabes, membro da coalizĆ£o imperialista, os ataques bem sucedidos que jĆ” vem fazendo com drones na ArĆ”bia Saudita hĆ” sete anos, passando a usar de forma eximia contra seus agressores o mesmo instrumento que seus algozes usaram para aterroriza-los. Como dizia Marx: Na história humana, hĆ” qualquer coisa semelhante a retribuição; e uma das regras da retribuição histórica Ć© que o seu instrumento seja forjado nĆ£o pelos ofendidos mas pelos ofensores.” (K. Marx, A Revolta na Ćndia, 4 de setembro de 1857).
Muitos dizem que a guerra civil no IĆŖmen Ć© um conflito por procuração entre a ArĆ”bia Saudita e o IrĆ£ pelo controle do chamado Oriente MĆ©dio, melhor dizendo do Sudoeste AsiĆ”tico. A crescente escalada de guerra por procuração parece reunir pesos mais pesados por tras dos sauditas e iranianos. Aqui como um possĆvel ensaio que leva a uma futura guerra mundial estĆ” o conflito entre duas coalizƵes globais: a do imperialismo decadente e a outra que tem como nĆŗcleo RĆŗssia e China, por tras da resistĆŖncia de uma sĆ©rie de naƧƵes oprimidas e em contradição com o imperialismo, que como RĆŗssia e China sofrem sanƧƵes, bloqueios e ataques de guerra hĆbrida do imperialismo, como Ć© o caso da Palestina, do IĆŖmen e do IrĆ£.
à dever de todos aqueles que se dizem revolucionÔrios saber que lado tomar, isto é, pela vitória militar de todos aqueles que enfrentam o imperialismo e seus vassalos, enquadrando-o em uma tÔtica anti-imperialista de frente única como forma de conquistar as massas do povo oprimido por uma estratégia de luta pelo socialismo.
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